sábado, 11 de novembro de 2017

Guri International Band trabalha diversidade cultural e encanta futuros músicos


Um workshow de pouco menos de uma hora, mas que mostrou a que veio. Foi assim a apresentação do Guri International Band, nesta quinta-feira, para jovens do Projeto Guri, Polo de Caraguatatuba.

Olhos e ouvidos atentos ao quarteto formado pelo brasileiro e percussionista Guilherme dos Santos, o percussionista moçambicano, Calisto Rodrigues; o baixista e tecladista malawiano, John Mchiswe; e a trompetista norueguesa, Hannah Larsen.

O pequeno Igor Daniel Silva Gomes, 9 anos, estuda violino e se mostrou encantado com o que viu. “Tive a oportunidade de aprender também sobre outros países”.

Giovanna dos Santos França, 15 anos, toca violino e Letícia da Silva Moreira, 16, trombone. As duas eram das mais animadas após a apresentação da banda.

“Ela (Hannah), inspira muito a gente. Gostei muito dela”, disse Giovanna que decidiu que vai continuar com as aulas. “Estava pensando em parar, mas vou continuar”.

Letícia já pensa em fazer intercâmbio em outros países para aprender mais sobre música. “Quero conhecer mais, fazer apresentações desse jeito”, disse a jovem. 

Sem barreiras

Os intercambistas chegaram ao Brasil há dois meses e devem ficar até maio em São José dos Campos. Guilherme dos Santos, que é supervisor educacional de percussão, conta que passou seis meses na Noruega e trabalha no MOVE – Musicians and Organizers Volunteer Exchange como contraproposta pela oportunidade que teve. “É o empoderamento e empreendedorismo juvenil trabalhando experiências e culturas de vários países dentro da linguagem musical universal que quebra todas as barreiras”.

O moçambicano Calisto Rodrigues classifica a experiência como positiva e muito melhor do que esperava e pensava sobre o Brasil. “As pessoas são muito animadas e intercâmbio é bom pra mim”.

O que sabia sobre o país, Rodrigues revela que é das novelas brasileiras que passam em Moçambique. “Então não foi surpresa, mas ao vivo é muito melhor que na TV. Tá suave”.
FONTE. FUNDACC

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