Entre problemas estão desidratação, sujeiras e micoses, dizem médicos.
Especialistas recomendam atenção especial com alimentação.
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Na véspera de Natal, turistas lotam praias no Litoral
Norte (Foto: Reprodução/TV Vanguarda)
As temperaturas elevadas e as férias de fim de ano transformam as praias em um refúgio pra se refrescar e também em um ambiente fácil para a propagação de doenças. Mesmo de férias, é preciso tomar cuidado e olhar onde você pisa, onde nada e o que come para evitar as doenças de verão, como a desidratação.
Com esse calor, o corpo transpira mais o que gera perda de água e sais mineiras. “O refrigerante não hidrata de forma adequada. Então o correto é tomar água e suco. No mínimo é preciso ingerir dois litros de água por dia. A desidratação gera sonolência, fraqueza, boca seca e até desmaio”, afirmou o médico Luiz Henrique Ferraz.
Outro cuidado é com a higiene. Não dá pra ficar neurótico com isso, mas é preciso ter atenção à praia que você frequenta. Algumas estão impróprias. Também é preciso olhar por onde você anda. Animal na praia também pode ser um risco à sua saúde. Se você pisa nas fezes, pode pegar o bicho geográfico, um protozoário que entra no pé, se alimenta das camadas da pele, provoca dor e coceira. Calor e umidade também provocam micoses entre os dedos e na virilha. Por isso é importante secar bens essas regiões do corpo.
Os banhistas que aproveitarão o fim de ano no Litoral Norte devem evitar 13 praias nas cidades de Caraguatatuba, Ilhabela e São Sebastião. A cidade de Ubatuba foi a única que não apresenta praias impróprias para banho, segundo dados da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb). Ao todo, as quatro cidades contam com 184 praias.
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Praias mais limpas
Em novembro foi divulgado um levantamento da Cetesb apontando que a temporada de verão no Litoral Norte vai ter as praias mais limpas, se comparado com o ano passado. O levantamento foi feito com base nos relatórios de balneabilidade registrados ao longo do ano.
A melhora na qualidade, segundo a Cetesb, é consequência do longo período de estiagem registrado entre junho e agosto na região. Dados do Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (Cptec) mostram que o Vale e Litoral ficaram sem chuva por 69 dias consecutivos.
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FONTE G1
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