quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Saiba como evitar a desidratação e o 'bicho geográfico' durante o verão


Médico reforça os cuidados durante a alta temporada no litoral norte de SP.
Refrigerante não é recomendado para repor sais minerais do corpo.

Do G1 Vale do Paraíba e Região
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Com a chegada do verão, as praias do litoral norte ficam cheias e o turista deve ter atenção ao pisar na areia, entrar no mar e também se alimentar. Para manter a temperatura do corpo, a transpiração aumenta, ocasionando a perda de água e sais minerais.
Para o clínico geral Luiz Henrique Ferraz, o primeiro cuidado é com a desidratação. “O refrigerante não hidrata de forma adequada. Então, normalmente o preconizado seria cinco copos de água, dois copos de suco. A gente ainda libera o suco, ainda um pouquinho, mas a água é o principal. No mínimo, ingerir dois litros de água por dia”, disse.
Ele explica ainda quais são os principais sintomas. “A pessoa vai ficando com um quadro de sonolência. Ela vai sentindo fraqueza, vai tendo uma sensação de desmaio e muita sede, a boca muito seca. Isso aí são os primeiros sinais de uma desidratação”, contou.
Outro cuidado é com a higiene. Por isso, é recomendável evitar as praias impróprias (veja lista das praias impróprias clicando aqui). Animal na praia também pode ser um risco à saúde. Ao pisar em fezes de cães e gatos, por exemplo, há o risco do ‘bicho geográfico’, um protozoário que entra no pé, se alimenta das camadas da pele, provoca dor e coceira.
Calor e umidade também provocam micoses entre os dedos do pé e na virilha. Por isso, logo depois do banho de mar é importante um banho de água doce e secar bens essas regiões do corpo.

Praias mais limpas
Em novembro foi divulgado um levantamento da Cetesb apontando que a temporada de verão no Litoral Norte vai ter as praias mais limpas, se comparado com o ano passado. O levantamento foi feito com base nos relatórios de balneabilidade registrados ao longo do ano.

A melhora na qualidade, segundo a Cetesb, é consequência do longo período de estiagem registrado entre junho e agosto na região. Dados do Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (Cptec) mostram que o Vale e Litoral ficaram sem chuva por 69 dias consecutivos.
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FONTE G1

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