terça-feira, 13 de março de 2012

Hospital Regional não virá, afirma gestor da Casa de Saúde Stella Maris




“Se depender do Governo do Estado será feita a regionalização dos serviços de saúde no hospital já existente em Caraguatatuba ao invés de construir um novo equipamento público”. Com esta frase o gestor da Casa de Saúde Stella Maris, Amauri Toledo coloca em cheque a possibilidade da construção de um Hospital Regional em Caraguatatuba – uma das principais reivindicações dos prefeitos das quatro cidades do Litoral Norte ao governador Geraldo Alckmin (PSDB).As declarações foram feitas durante uma Audiência Pública realizada no final da tarde da última sexta-feira na Câmara Municipal de Caraguatatuba. Toledo chegou a esta afirmação depois de avaliar positivamente a saída do Pronto Socorro Municipal das dependências do hospital. “Temos a esperança com a possibilidade da inauguração de um novo Pronto Socorro o atendimento na Santa Casa ficará mais tranquilo. Poderemos, certamente, melhorar o atendimento de cirurgias e dedicar as atenções para outros setores da medicina”, frisou.Um levantamento feito pela própria filantrópica apontou que somente no ano de 2011 passaram pelo Pronto Socorro mais de 120 mil pessoas. “No início tivemos uma série de conversas com a secretaria de saúde e a prefeitura e sempre pedimos ajuda para tocar o PS, porém, o entendimento foi o de retirar das nossas mãos a administração do pronto-socorro e sinceramente temos de ter esperança de que a medida de construir um novo equipamento irá melhorar o atendimento.Se formos imaginar, somente no ano passado atendemos números equivalentes à população de Caraguatatuba com um aporte de 20 mil pessoas”, calculou.O encontro que reuniu funcionários do hospital, sindicalistas e o deputado estadual Marcos Martins (PT-SP) – presidente da comissão de saúde da Assembleia Legislativa do Estado serviu também para a apresentação de uma série de números e balanços de atendimento realizados anualmente pela filantrópica.Toledo também fez questão de reforçar o déficit mensal do hospital de aproximadamente 300 mil reais fazendo comentários sobre o repasse feito pela Administração Municipal. “Os números divulgados pela Prefeitura são verdadeiros, é claro, mas, na verdade é preciso explicar e fundamentar a relação de atendimentos realizados. De fato, os recursos em 2008 eram de pouco mais de 9 milhões e em 2011 teve um salto para 19 milhões. No entanto, o número de atendimentos também aumentou consideravelmente saímos de 170.795 procedimentos realizados em 2008 para 611.292 quatro anos mais tarde”, ressaltou.


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