Caraguá On Line: Festival Internacional de Cinema Ambiental e Direitos Humanos começa segunda (5)

Caraguá recebe entre os dias 5 e 13 de novembro, o Festival Internacional de Cinema Ambiental e Direitos Humanos, o Ecocine. A edição do evento, que comemora 20 anos, acontece no Teatro Mario Covas e na Videoteca Lúcio Braum. A entrada é gratuita.

Na abertura, dia 5, às 19h30, está confirmada a presença do ator Lima Duarte, que apresentará o monólogo ”O Ator”. O público deverá chegar com antecedência para retirar as credenciais.

O festival visa conscientizar a população sobre a necessidade de preservar o meio ambiente e apresentar como são as ações da vida humana no planeta e, com isso, debater os principais desafios a serem vencidos.

O Ecocine terá uma programação especial para o público infantil, como o CriancEco, com exibição de filmes feitos por crianças e para crianças. Unidades Escolares e faculdades poderão participar de atividades como sessões comentadas de filmes, além de palestras e debates.

Criado em 1992, em São Sebastião, paralelo à Conferência Mundial de Meio Ambiente (ECO 92), o Ecocine 20 anos traz ciclos de reflexões e debates ambientais, com a exibição de vídeos de vários países sobre as relações Homem/Meio Ambiente e Homem/Homem.

O festival é produzido pelo Centro Cultural São Sebastião Tem Alma (CCSSRA), pela TAL Produções Artísticas, com apoio do Governo Municipal de Caraguá, por meio da Fundacc (Fundação Educacional e Cultural de Caraguatatuba), e da Secretaria de Estado da Cultura, com patrocínio da Sabesp, por meio da Lei Rouanet, do Ministério da Cultura.

Programação completa no site: www.caraguatatuba.sp.gov.br

Serviço:

Teatro Mario Covas

Av. Goiás, 187 – Indaiá

Telefone: (12)3881-2623

ECOCINE 20 ANOS

PROGRAMAÇÃO FILMES - TEATRO MARIO COVAS

Segunda (5)

19h30 – Apresentação da Banda Municipal Carlos Gomes e Desfile dos Bonecões da FUNDACC.

20h – Cerimônia de abertura, entrega dos Troféus Aziz Ab Saber e apresentação do Monólogo “O Ator”, com Lima Duarte.

21h – A FOLHA DA SAMAÚMA – Animação de Adriana Pinto e Mario Gomes / Roteiro e Narração de Lima Duarte, direção geral Ariane Porto, duração 5’

Lenda de Kurumari, um indiozinho segregado pelos outros índios por ser muito feio e que acaba por se isolar na floresta, se ocultando entre as folhas da grande árvore, a samaumeira.

21h10 – VALE DOS ESQUECIDOS – Direção de Maria Raduan, duração 70’

Vale dos Esquecidos é um documentário de longa-metragem que retrata o conflito por terras em uma remota região do Mato Grosso, onde a violência e o fogo defendem os interesses de grupos rivais: índios expulsos do seu lugar de origem, posseiros em busca de um pedaço de terra, grileiros invadindo terras ilegalmente, sem-terra esperando as decisões do governo e fazendeiros brigando para manter suas propriedades. Um relato sobre o desejo intrínseco do humano pela posse da terra, um retrato sobre a vida na Amazônia, uma obra que conta a história de um pedaço do Brasil em luta contra si mesmo.

Terça (6)

10h às 11h20 – Ensino médio

THE MEATRIX – Animação de Free Range Graphics, duração 4’

Paródia bem humorado do filme Matrix, tratando da questão da pecuária industrial.

ASAS DA LIBERDADE – Direção de Havita Rigamonti, duração 2’

Imagens da degradação da Natureza por turistas mal informados.

ICOLOGIA – Direção de Angelo Lima, duração 26’

O artesão Seu Ico conta e mostra um pouco da tradição do Cerrado.

3007, O ÚLTIMO SUSPIRO – Educadora – Márcia Molina, duração 6’

No ano de 3007, cientista busca recuperar a camada de ozônio da Terra.

MINI CINE TUPY – Direção de Sérgio Bloch, duração 10’

José Zagati, catador de papelão de Sítio das Madres, assentamento na periferia de São Paulo, montou uma pequena sala de cinema na garagem de sua casa, com materiais encontrados no lixo, para exibir filmes para as crianças da vizinhança. O cinema funciona todos os domingos e a sessão começa assim que anoitece. Se não chover: é que o projetor fica desprotegido na calçada, para que tenha maior distância da tela. A entrada é franca.

BRINCANDO DE GENTE GRANDE – Direção Alessandra Brum e Célia Harumi, duração 3’

Um mergulho que denuncia o que os homens estão fazendo com a nossa fonte de vida.

BAMBEIA – Direção David Reeks e Renata Meirelles, duração 5’

O acompanhamento das etapas da confecção de pião feita por meninos da Vila Juruamã, perto Tefé, no Estado do Amazonas.

LADRÕES DE ÁGUA – Direção Sébastian Élias, duração 14’

Montreal. Não há mais água em lugar algum. As pessoas estão com sede e a situação é crítica. Alguns farão qualquer coisa para conseguir o valioso fluido vital. Até que ponto você iria?

15h às 16h20

O PRÍNCIPE DAS ÁGUAS – Direção de Werner Schünemann, duração 11’

Menino vive em um lixão, como um príncipe em um reino. A chegada de um pequeno barco pelo arroio vai mudar sua vida.

GUAIÁ DOS MARES – Direção de Teresa Aguiar e Landa Costa, duração 40’

Grupo de crianças caiçaras se mobiliza para salvar o litoral da degradação, com a ajuda dos animais.

PH2OTO – Direção de Eduardo Mello, duração 5’

Um olhar subjetivo da relação do homem com a água.

CAPITÃO MENINO – Direção de Renata Meirelles e David Reeks, duração 8'

Seu Rodrigues fala sobre o sonho de menino de ser capitão de barco até sua concretização na idade adulta.

19h30 – Apresentação do Grupo RT de Dança de Rua

20h às 21h30

EXPEDIÇÃO A'UWE, A VOLTA DE TSIWARI – Direção de Laine Milan e Marcos Palmeira, duração 70’

Em 1980, o ator Marcos Palmeira durante viagem à tribo xavante de São Pedro, em Mato Grosso, recebeu o nome indígena de Tsiwari, ou "o Filho Valente". Vinte e cinco anos depois, o ator realizou o documentário "Expedição A'Uwe - A volta de Tsiwari", resultado de uma nova visita de 15 dias à aldeia que ele organizou em julho de 2004.

Quarta (7)

9h às 10h20

A ILHA DO TERRÍVEL RAPATERRA – Direção de Ariane Porto, duração 80’

Terrível vilão planeja destruir a Mata Atlântica para dar lugar a um empreendimento milionário. Contudo, não esperava ter que enfrentar a forte resistência dos moradores locais, liderados por um grupo de crianças com a ajuda de entes mágicos da Natureza.

14h às 15h30

O GRILO FELIZ – Animação de Start Desenhos Animados / direção Walbecy Ribas, duração 80’

O Grilo Feliz vivia tranquilo cantando e tocando para seus amigos na floresta amazônica até a chegada de Maledeto, um lagarto terrível e ambicioso, que proíbe a música na floresta e sequestra a musa do Grilo: Linda, a estrela da noite. O Grilo parte para o resgate de sua amiga.

18h30 – Apresentação do Ballet Jovem da Escola de Bailados de Caraguatatuba

19 às 20:30 hs – Sessão Especial

XINGU – Direção Cao Hamburguer, duração 102’

O filme conta a trajetória dos irmãos Villas-Bôas a partir do momento em que se alistam para a Expedição Roncador-Xingu, parte da Marcha para o Oeste de Getúlio Vargas, em 1943.

Quinta (8)

9h às 10h20

Sessão Cine Escola Caravana – Curtas Multirio

Sessão Bem-te-vi

3007, O último suspiro – Educadora – Márcia Molina, duração 6’

Gabi e Edu – Educadora – Danielle Divardin, duração 6’

A Folha da Samaúma – Animação – Adriana Barros e Mario Gomes, duração 8’

Ai Que Nervoso – Educador – Daniel Grizante, duração 6’

As Noivas do Casarão – Educador – Maurício Squarisi, duração 6’

Documentário da APAE sobre São Sebastião

A grande dor de barriga

Sexta-feira 13

14h às 15h30 – Sessão Jovem

HOTXUÁ – Direção de Leticia Sabatella e Gringo Cardia, duração 70’

Registro poético sobre a tribo indígena krahô, um povo sorridente que designa um sacerdote do riso, o hotxuá, para fortalecer e unir o grupo através da alegria, do abraço e da conversa. Acompanhando o dia-a-dia da aldeia no Norte do Brasil, o filme colhe depoimentos dos índios, em sua língua nativa e em português. Eles falam sobre as crenças e o estilo de vida que sustentam e mantêm essa sociedade feliz cuja concepção de mundo é o equilíbrio entre forças opostas e o respeito à diversidade.

19h30 – Apresentação do Água Viva Coral

20h – Sessão Especial de Vídeos Produzidos por Alunos da Escola Colônia de Pescadores

MAZZAROPI EM: ONDAS DO AMOR – Direção de Fagner Cardoso e roteiro de Paloma Braz, duração 11’37”

Uma jovem apaixonada por um pescador procura enfrentar tudo e todos para viver este amor proibido.

CAUSO CAIÇARA – Direção de João Abner e roteiro de João Abner, duração 10’38”

Em uma pequena cidade do litoral, Sr. Furdúncio é pescador e contador causos, adora aumentar suas histórias, sempre causando pavor no povo.

OS PROBLEMAS DE UM CAIÇARA – Direção de Matheus Silva e roteiro de Débora Moraes, duração 15’33”

Um pescador em busca do sustento próprio e o de sua família.

Mazzaropi em: Um caipira que se fu.. – Direção de Mayara e roteiro de Karina, duração 1’37”

História de um caipira que sonha em ganhar na loteria e melhorar de vida. Ao ser premiado procura de imediato curtir a vida, vindo morar com o primo no litoral.

IAGOROPI EM: MORRÊ EU NUM MORRI – Direção de Priscila e roteiro de Mariana, duração 15’21”

Após ter ganhado na loteria esportiva, Jecão é recebido pelo perfeito, delegada e padre da cidade, que estavam interessados em ganhar algum dinheiro dele, porém não são os únicos a ter esta ambição.

MAZZAROPI EM: SAUDADES DA CIDADE – Direção de Caroline Duarte e roteiro de Lucas Siqueira, duração 26’51”

Jeca um homem atrapalhado, com sua amada e fiel galinha Griselda e sua esposa cansada da vida Filó, vão em direção a cidade para o casamento de seu filho Antonie, um garoto jovem inteligente e com raízes do campo com a linda garota extrovertida e alegre Helena.

PEDRO MALAZARTES E A VIZINHA FOFOQUEIRA – Direção de Luana Biembengut e roteiro de Ana Carolina, duração 21’19”

Pedro Malazartes é um verdadeiro caipira caiçara que zela pelos bons costumes e princípios familiares, sempre prestativo e muito trabalhador quer o melhor para sua família, porém com uma vizinha bastante fofoqueira.

MAZZAROPI NO FUTURO – Direção de Dayanne e roteiro de Ana Beatriz e Karen, duração 24’

O filme conta a história de um Jeca, que é enganado para ir ao litoral juntamente com seu amigo Zé Mudinho. Com o decorrer da história, eles acabam indo para o futuro, onde se deparam com situações que não conheciam em sua época.

PROGRAMAÇÃO FILMES - VIDEOTECA

Quinta (8)

20h – SERRAS DA DESORDEM – Direção de Andrea Tonacci, duração 135’

Carapiru é um índio nômade que após escapar do massacre de seu grupo familiar em 1977 perambula sozinho pelas serras do Brasil central até ser capturado 10 anos depois a 2.000 Km de distância de seu ponto de partida. Levado para Brasília pelo sertanista Sydney Possuelo torna-se manchete nacional e centro de polêmica criada por antropólogos e linguistas quanto à sua origem e identidade.

Sexta (9)

20h – TOPOGRAFIA DE UM DESNUDO – Direção de Teresa Aguiar, duração 84’

Rio de Janeiro, anos 60. A cidade se prepara para receber a visita da Rainha Elizabeth. Num clima de tensão social e política que antecede o golpe militar, uma jornalista investiga a morte de moradores de rua e se envolve num perigoso jogo de interesses. Baseado em fatos reais desvenda um lado pouco conhecido da História: a “Operação mata-mendigos”, que ocorreu no Rio de Janeiro entre 62 e 63 e um dos motivos era a necessidade de “limpar” a cidade para a visita da Rainha.

Sábado (10)

16h – Sessão Curtas Regionais

18h - A VELHA E O MAR – Direção de Petrus Cariry, duração 13’

Dona Alzira é uma senhora de 78 que vive em um casebre sobre uma antiga ponte abandonada.

SIDINÉIA, UMA PESCADORA RARA NO LITORAL DO CEARÁ – Direção de Sidnéia Lusia da Silva, duração 15’

Sidnéia mostra seu dia-a-dia como pescadora, profissão que exerce desde os 10 anos de idade.

A MULHER E O MAR – Direção de Ariane Porto, duração 13’

Dona Risoleida, Verônica, Ana Paula, Eunice, D. Josefa, Amélia e Jandira são pescadoras vindas de diferentes Estados brasileiros (Pernambuco, Ceará, Alagoas e São Paulo). Elas revelam, através de seus depoimentos, os mistérios, as alegrias e as tristezas que cercam as mulheres do mar. Em suas histórias, estão a dura relação com o mar, com a família, as dificuldades da profissão e do reconhecimento.
19h - Solenidade de Premiação – Prêmio Cia. Rio

20h – OS NARRADORES JAVÉ – Direção de Eliane Caffé, duração 100’

Moradores de Javé, povoado ameaçado de extinção – pois será encoberto pelas águas de nova hidrelétrica – se unem para reconstruir sua história com os testemunhos da memória oral. Realizam a tarefa com muito humor e picardia, ora com grandeza épica, ora com deboche. O presepeiro Antônio Biá faz as vezes de um Homero sertanejo.

Domingo (11)

14h - TAINÁ – Direção de Tânia Lamarca e Sérgio Bloch, duração 90’

Tainá, uma indiazinha de 8 anos, vive na Amazônia com seu velho e sábio avô Tigê, que lhe ensina as lendas e histórias de seu povo. Ao longo de aventuras cheias de peripécias, ela conhece o macaco Catu ao salvá-lo das garras de Shoba, um traficante de animais. Perseguida pela quadrilha, ela foge e acaba conhecendo a bióloga Isabel e seu filho Joninho, um menino de dez anos que mora a contragosto na selva. Depois de um desentendimento inicial, o garoto consegue superar os limites de menino da cidade e ajuda Tainá a enfrentar os contrabandistas, que vendem animais para pesquisas genéticas no exterior. Juntos, os dois aprendem a lidar com os valores destes dois mundos: o da selva e o da cidade.

16h - TAINÁ 2 – Direção de Mauro Lima, duração 80’

Nesta nova fase da luta contra os piratas de biodiversidade, Tainá enfrenta uma perigosa quadrilha que, para capturar e comercializar espécimes raros da fauna amazônica, ataca as árvores milenares onde muitos deles se abrigam.
Agora uma pré-adolescente, a indiazinha se divide entre o enfrentamento dos bandidos e a atenção para com a pequenina Catiti, de seis anos, que foge da aldeia querendo imitar Tainá como protetora do meio Ambiente. A garotinha sonha encontrar seu xerimbabo, bichinho de estimação. Tainá também tem problemas com Carlito, menino que veio da cidade para passar as férias com o pai, um biólogo. Ele trouxe Boris, um pequeno cão que se perde na mata, resgatado por Catiti. Há um choque cultural envolvendo os conhecimentos urbanos, científicos, do estudante Carlito, e o saber natural, tradicional, de Tainá. Mas todos devem unir-se para vencer a agressividade dos malfeitores. Boris é devolvido ao seu dono e Catiti adota uma oncinha órfã. A liderança, a coragem e a astúcia de Tainá triunfam novamente. Ela vai prosseguir em sua saga de defensora da floresta.

18 hs – A Ilha do Terrível Rapaterra – Direção de Ariane Porto, duração 80’

Fonte Prefeitura de Caraguatatuba